domingo, 20 de junho de 2010
Escuro da noite
Isso mesmo , crie brigas!
Tire tudo de mim
Como se eu fosse obrigada a lhe aguentar.
Reclame! Grite!
E faça seu drama ridículo
Transformando tudo em preto e branco
Diga que não lhe amo
Faz cara de coitado
Mostre seu coração partido
E faça minha piedade renascer
Me tornei fria, calculista e sem coração
Escuto suas palavras mas não acredito
Sinto seu sofrimento
Mas o que poderei fazer?
Você me compara com o que eu era
Vê se entende, era é passado
E este já não existe
Apenas sobrou viver a fascinante frieza
No escuro dessa noite
Espero que algum dia
O sol raia de novo
Penetrando em mim a força da vida
Enquanto isso apenas esqueça e sobreviva
Nunca me olhando direto nos olhos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário