quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Seu sorriso



A meia verdade,
Coloca seus passos em atividade
Minha curiosidade em evidências
Meus pensamentos tornando-se dinâmicos

Os caminhos estreitos
E o tempo passa rapido demais
Estou atrás de você,te vigiando
Enquanto você esconde meias verdades

Sei que não estamos juntos de verdade
A independência faz parte do nosso menu
A oportunidade cega nosso futuro
E o meu drama vira escudo

São brigas, tapas e risadas
Coisas incomum e incontroláveis
Minha lembranças ardentes
E os sorrisos inquietantes
Me deixam louca no fim dessa jornada

Não importa onde você esta
Se é num passado distante
Ou em um futuro próximo
O que importa é que por algum motivo é lembrado

Sentimentos primários


As partituras estão espalhadas pelo chão
O violão sem corda
O piano desafinado
E o cello arrumando

Então o vazio começa a corromper minha alma
A musica é tudo o que me restou
A solidão, uma excelente amiga, sabe ser fiel
Assim vivo desde que você se foi

Os dias passam
Os caminhos mudam
O outono chega
A moda transforma

E o meu coração, pequenino endurecido
Não bate , não respira, não crê
Os olhos fechados
Procuram o sentido na brisa

Triste ou não, torna-se real
Sentimos o abstrato
E esperamos pelo destino
As cores se misturam
Formando suas derivações
O vermelho carmim torna-se um fragil rosa

A beleza efêmera
O sorriso amarelo
O olhar triste
E a voz educadamente meiga

Então a solidão acompanha meus passos
Procuramos juntas razões em tal emoção consolidada

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Violão


Há uma da manhã, acordada
Ao frio desta madrugada
Não estava só
As lembranças alimentavam minha alma
Enquanto você dormia
Nos braços de outro amor , eu ti desejava

Sonhava contigo, com seu abraço,
Com seu toque e seus dedos longos firme em minha pele
Comecei a cantar o encanto de amar em segredo
E as paredes pareciam ouvir meu clamor

A nostalgia, o real , a imperfeição
E a voz tremula de alguém que conhece o amor
A voz livre , mas o coração encantado, embaralhado
E a magia do passado
A magia de tempos bons

O som violão, em perfeita harmonia
Parecia o som duas crianças que brincavam e se amavam
O som da alegria com a letra inspirada em esperança
E o real estava distante, estava longe
Como as aves que vão para o sul
E minha mente vazia , em latência nos braços do tempo

Não que seja uma doença
Nem tão pouco algo que anseia a cura
O passado nos denuncia
O amor é para os que acreditam

E a minha sede, penetra o abismo que vem de encontro
Em uma canoa num rio manso
Onde a liberdade em meus pensamentos
Onde bola cai na caçapa
Onde a vida tem sentido
Onde não estou só.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Controverso



A verdade é que você nem gosta tanto dela
Por isso começa a olhar para os lados
A procura de algo melhor
Aos poucos começa a si distanciar
E guarda seus segredinhos que ela sempre descobre

Ela nunca disse que o amava
Mas nas madrugadas quentes, ela sorria para você
Seus olhos brilhavam e enfim quando você dormia ela declarava

Você lê os textos dela
Mas mal conhece sua verdade
Ela grita por atenção, por cuidados
E tudo o que você faz é desligar o celular

Ela abraça o mundo
E ele a engoli em uma grande bocada
Ela se cansa é o silêncio se torna sua rocha

Nada parece real
Nada parece permanecer estável
E você cada vez com erros mais futios a fere
E ainda diz que faz tudo por ela
Entenda, crie e viva o simples

Lembre-se dela com carinho
Mostre a ela sua importância
Antes que outro a mostre
Não a deixe só
Não a deixe

Não minta, não brigue, não fale
Sinta, viva, aposte
Entre a sorte e o real
O lado mais frágil tornando-se fundamental