sábado, 16 de novembro de 2013

new life? old.

Nesta nova vida, perdoe-me quem estiver lendo isso sóbrio, mas... prosseguindo... Nesta nova vida a dois anos, penso nas dores que inflamam minha alma, nas dores que me fazem ver mais uma vez que sou uma mera mortal, sem muito direito de esperar algo. É como se a morte fosse a única salvação e o inferno real estivesse presente no que temos que passar por aqui. É o conjunto de utopias versos realidades que cada um tem que enfrentar, é o conjunto abstrato de dor severas desnecessárias. Um novo dia nasce, novo amor, nova dor, e assim a vida continua. O erro é seu, sua entrega, sua futilidade, mas você insiste em culpar terceiros, e a vida se torna essa rotina de quintos - "the hell". Essa rotina de "amar o próximo de cu é rola". Quero ter filhos enfim, um cachorro talvez me basta, sabe se lá. quero me desprender, voar, navegar é preciso. Meu peito transborda coisas, objetos, não sei bem o que fazer com eles. Eu sei, isso tudo é drama do caralho, mas doí não saber direito aonde se pisa.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Fraca

Esperei por dez minutos após sua visualização... esses dez minutos tornaram-se horas, seguidos de dias, semanas, e se passaram-se meses. Quando percebi, estava presa em um tempo-templo virtualizado. Uma utopia boba e cheia de mentiras, com furos e direito a lacuna e latência de meus órgãos. Senti o fedor daquele velho passado que me dizia sussurrando em meus ouvidos que eu não precisava viver aquilo novamente. A vontade era de atiar fogo em tudo: ver tudo queimando. As cores vermelhas que tanto ardia dentro de mim, sendo expostas, aquela velha dor. Dotava aquele antigo remoto momento com o título de "pano de chão" - se render - se render na hora errada, se render as pessoas erradas. E a dor parece um câncer que só aumenta dia após dia, e o único desejo é que a morte me dê a cura e salve disso "tudo". Novo dia, novo capítulo, mas tudo tão clichê... até quando esse círculo vicioso sugara toda vida em mim presente? O pior que sempre fica a dúvida: o que há de errado? O porque nunca dá certo? Parece que fui pré destinada a andar só, a ter fases com certos ciclos, fracassado e entregue a um relacionamento virtual, a um relacionamento nada racional muito menos construtivo. Trágico?! Eu sei. Isso é porque você não viu dentro de mim, senti como se todas as paredes estivessem sendo destruídas ao mesmo tempo, e fico revendo cenas. Fazendo cena, fazendo drama. Porque é isso que mulheres fazem afinal, não é?! Lamentam pelo leite derramado e falam que nunca mais vai render a encantos cotidiano, mas o buraco sempre está alí e tropeçamos na mesma pedra. Sinto-me fraca, cor bege, sem nada a perder. Rosto pálido, tosse nervosa. Isso tudo é tão injusto. Sentimentos e energias sendo desgastadas de forma errada com pessoas erradas. Eu juro que não queria ficar dura, velha e dura, mas sinto cresce em mim cascas de feridas, não encoste em mim, estou tão fraca: sangrando... a espera apenas do sono chegar.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tempo(ral)

Velocidade, ponteiros parados
Vericidade, farsa mascarada
Maior idade, menor vaidade

Vai idade!
Vista efêmera, sem visto de volta.
Visto recusado, o eterno lhe aguarda.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Boca pálida

Há tantas coisas que eu queria ti perguntar. Coisas simples e por fim descobrir formas para ti fazer feliz. Felicidade está aí uma palavra que não possuí forma, semelhante ao amor desformado que consiste em existe dentro de mim. E fico me perguntando como você está. No que tem trabalhado. Se está estudando. Se possuí um novo amor. Como você faz parte de um passado nada recente, eu sei que as páginas estão amarelas e sobraram apenas memórias vagas sem direito de seguir sua vida. Eu procuro ti acompanhar pelas fotos. Ver o homem que você se tornou. Há tantas coisas dentro de mim. Coisas que eu queria compartilhar contigo. Coisas que queria ti dizer. Coisas que você não prestaria atenção. Eu sei, que você ficaria olhando para os lados impacientemente esperando minha fala por fim acabar. Mas... ah se você soube-se! Ah, se fizesse noção do quanto significa para mim. No quanto quero ti ver feliz. Sorrindo com essa sua boca grande meio pálida. Como ti desejo sorte e um futuro prospero. Um pessoa que marcou minha vida. Que me deu um novo significado a tudo. Alguém que eu daria tudo para ter de volta. Para reviver cada momento, por fim parte de mim será sempre totalmente e devota a você por um amor que não se pode explicar ou medir.

sábado, 2 de março de 2013

Se eu pudesse ti contar como minha mente funciona. Ela se apega a pequenos detalhes. Ao som da voz. As pequenas frases sem importância alguma. Ela planeja conversas que nunca iram de fato existir. Ela teima em pensar em coisas que eu já dei um basta. A todo momento está maquinando algo, pensando em possibilidades. Organizando mentalmente um horário para coisa que insisto em dizer que amo. E dessa ausência saí um rio de dúvidas que penetra e consiste no que me tornei. Ela é segura de si, mas no fundo não sabe seus limites ou limitações. Diz para si mesma que é um passo de cada vez. Mas tem vontade de correr sem olhar para trás.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Eli emergiu o meu mais grave silêncio
E eu o contemplei em estado de imersa

sábado, 16 de fevereiro de 2013

You'd better Stop , before you tear me all apart.
http://www.youtube.com/watch?v=jMXXnLSRdBE
Por mais que eu queira, sinceramente, não consigo visualizar as coisas como antes. É como se o significado de tudo tivesse se perdido no meio do caminho. Como se as verdades tivessem virado papa de bebê e eu precisa-se de algo mais forte que desse algum sentido pelo menos dessa vez. Então, a gravidade vira grave com tom assustador me puxando para baixo, para um lugar escuro, não sei bem onde estou, ou como vim parar aqui. Só sei que não quero mais brincar disso, e são tantas dúvidas que me tormentam. A palavra finitude define minha alma. Sinto distante de todos, contudo ainda consigo sentir meus braços presos a mim. Sinto a ânsia de tê-lo por perto, e fico me perguntando quantas coisas terei que perder para ti encontrar? Será que quando esse tempo chegar estarei mais segura de minhas falhas visões de mundo? Toque blues para mim, e se reparar as lágrimas caindo aprecie silenciosamente o espírito sendo purificado, na tentativa de renovar os meus planos os transformando em ação.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Não preciso saber

Amanhecer o dia juntos, falando bobagens, com um desconhecido que passou de relance na sua vida pode ser algo que realmente ti surpreenda. Em cada três frases, soltar um marrento, mimado, e mimimi depois de pausa de som. Este silêncio presenciado com toque. O desejo pelo desconhecido. A descoberta de uma possibilidade até então oculta por pensamentos negativo. O que esperar? Acredito que esperar seja errado, talvez a magia deveria ficar obscuras ofuscado por meus olhos grandes, mas meu sorriso impaciente solta sons singelos de possessionamento deselegante não conseguindo esconder que um coração bate, se sentindo vivo. Como uma pessoa, uma noite, uma ação pode causar tantos problemas e tantos sentimentos bons? Meninas e seus mimimi, o que fazer? I dont do. Gosto dessa sua boca desenhada, isso por hora basta.